Na segunda semana como colunista do Livro Leve Solto (saiba mais sobre os colaboradores fixos clicando aqui), Eduardo Vieira apresenta a sua vertente mais romântica, no belo poema ocupa. Leia a seguir:
há, aqui, escondido
em algum lugar perdido
por trás da escuridão
um lar desocupado.
mesmo sujo e empoeirado
podre e quebrado
com cacos para todo lado
um lar desocupado.
.
entra devagar nesse lar bandido
descobre o lado cândido
passa um pano na podridão
e ocupa.
troca o lençol amargurado
põe cor no amarelado
esquenta o coração gelado
e me ocupa!
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