Agora, o Livro Leve Solto também está no Instagram, mais famosa rede de compartilhamento de imagens da web. Para seguir nossa página, acesse www.instagram.com/livrolevesolto.
No Instagram, são postadas fotografias de capas e trechos de livros, além de outras imagens ligadas a literatura e ao hábito da leitura. O diferencial é que as publicações não têm relação direta com o conteúdo do blog, sendo uma fonte alternativa de informação e entretenimento.
Resistência de bandeira norte-americana inspirou poeta amador a compor futuro hino nacional
Nos esportes, na política, nos filmes. Provavelmente, o hino que você mais ouviu na vida – tirando o brasileiro e, talvez, o do seu estado e/ou cidade – foi mesmo o norte-americano. O curioso é que a letra da música, intitulada The Star-Spangled Banner (“A Bandeira Estrelada”), nasceu com pretensões bem mais modestas…
As quatro estrofes, com oito versos cada, foram compostas por Francis Scott Key, advogado e poeta amador norte-americano que, em 1814, estava sendo mantido como refém em um navio britânico, durante a Guerra de 1812. Da embarcação, aos 35 anos, ele assistiu a um intenso bombardeio ao Fort McHenry, em Baltimore. O ataque começou no dia 13 de setembro e durou 25 horas. Na manhã seguinte, percebendo que a bandeira dos Estados Unidos continuava firme no forte, Scott Key inspirou-se para compor.
Retrato de Scott Key pintado por Joseph Wood, em 1825
Originalmente, a ideia dele era cantar o poema ao ritmo de uma canção de taberna inglesa, mas a popularidade crescente acabou alçando-o a hino nacional, em 3 de março de 1831. Atualmente, assim como acontece no Brasil, é comum que apenas a primeira parte da música seja interpretada.
Confira a versão completa, com legenda, no vídeo abaixo:
A tradução não oficial para o português é a seguinte:
Ó, dizei, podeis ver, na primeira luz do amanhecer
O que saudamos, tão orgulhosamente, no último brilho do crepúsculo?
Cujas amplas faixas e brilhantes estrelas, durante a luta perigosa,
Sobre os baluartes assistimos, ondulando tão imponentemente?
E o clarão vermelho dos foguetes, as bombas estourando no ar,
Deu-nos prova, durante a noite, de que nossa bandeira ainda estava lá.
Ó, dizei, a bandeira estrelada ainda tremula
Sobre a terra dos livres e o lar dos valentes?
.
Na costa, vista com dificuldade pelas névoas do oceano profundo,
Onde as orgulhosas hostes do inimigo em silêncio temoroso repousam,
O que é que a brisa, sobre o altíssimo precipício,
Enquanto sopra irregularmente, ora esconde, ora expõe?
Eis que ela reflete o brilho do primeiro raio de luz da manhã,
Em toda a sua glória refletida brilha sobre o rio: É a bandeira estrelada!
Ó, que, por muito tempo, ela tremule
Sobre a terra dos livres e o lar dos valentes.
.
E onde está aquela tropa que jurou tão solenemente
Que a destruição da guerra e a confusão da batalha
De um lar e de um país nos privariam?
O seu sangue limpou a infecta poluição de seus passos.
Nenhum refúgio poderia salvar o mercenário e o escravo
Do terror da fuga, ou da escuridão do sepulcro:
E a bandeira estrelada em triunfo ainda tremula
Sobre a terra dos livres e o lar dos valentes!
.
Ó, assim seja sempre, quando os homens livres se colocarem
Entre seu amado lar e a desolação da guerra!
Abençoada com vitória e paz, que a terra resgatada pelos céus
Louve o Poder que nos fez e preservou como nação.
Então prevalecer devemos, quando nossa causa for justa,
E este seja nosso lema: “Em Deus está nossa confiança “.